Falar sobre o Kindle a essa altura do campeonato soa tão estranho. O famoso leitor de e-books da Amazon foi lançado em 2007, é uma tecnologia já estabelecida que conquistou usuários e criou um novo nicho de mercado. Já faz tempo que utilizo o Kindle, mais de 15 anos, li centenas de livros no meu, até que um dia ele morreu (press F to pay respects). Tive de substituir o aparelho por outra versão, que me acompanha desde então. Mas sabe algo curioso? Em todos esses anos nessa indústria vital nunca comprei nenhum livro na Amazon; sou um péssimo servo da gleba technofeudal.
Ao meu ver, o que importa no Kindle é o conceito: você ter um dispositivo que torna e leitura de ebooks mais agradável e prática. É tanto melhor ler no Kindle do que na tela do computador ou do celular, todo o resto é acessório. A loja Kindle me parece pouco atrativa ante a multidão de .pdf's espalhados pela internet, as novas versões fazem uma ou outra gracinha, mas é algo extremamente acessório. Ok, talvez aquele negócio de poder escrever no mesmo seja útil, quando o meu pifar compro uma nova versão com essa função.
Não importa qual Kindle, apenas tenha um. Existem versões chinesas mais compactas, bonitas e... caras! Não vale a fadiga, fique com o Ford T da Amazon, a menos que queira deixar o Taxxad contente pagando uma fortuna em impostos de importação.
Ler o livro físico é sempre melhor, mas este é mais caro e é um problema ficar armazenando: o espaço, tem as malditas traças...
Enfim, compre um Kindle, monte uma biblioteca cibernética lá dentro. Vai ler muito mais do que tem costume, vai gastar menos e se divertir. Se for fresco pode através do Calibre converter o pdfzão para formatos mais sofisticados e agradáveis, mas até isso é desnecessário.
Essa talvez seja a resenha mais antipática que leu sobre o produto. Tenha um Kindle, qualquer um, além do que foi mencionado acima e você também pode utilizá-lo para ler mangás.



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